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Exemplos de

Não é tão simples

15 resultados encontrados


1. Metamorfose

radamente diante de seus olhos. Que me aconteceu? - pensou.
era um sonho. O quarto, um vulgar quarto humano, apenas bas
lha da janela e isso o fez sentir-se bastante melancólico.
seria melhor dormir um pouco e esquecer todo este delírio?
ado a dormir para o lado direito e, na presente situação,
podia virar-se. Por mais que se esforçasse por inclinar o
, que trabalho tão cansativo escolhi! Viajar, dia sim, dia
. É um trabalho muito mais irritante do que o trabalho do e
ado de uma série de pequenas manchas brancas cuja natureza
compreendeu no momento, e fez menção de tocar lá com uma
quer maneira, era capaz de ser bom para mim - quem sabe? Se
tivesse de me agüentar, por causa dos meus pais, há muito
meia hora, era quase um quarto para as sete. O despertador
teria tocado? Da cama, via-se que estava corretamente regul
o meio daquele barulho que trespassava os ouvidos? Bem, ele
tinha dormido sossegadamente; no entanto, aparentemente, se
apanhá-lo tinha de correr como um doido, as amostras ainda
estavam embrulhadas e ele próprio não se sentia particula
, as amostras ainda não estavam embrulhadas e ele próprio
se sentia particularmente fresco e ativo. E, mesmo que apan
ticularmente fresco e ativo. E, mesmo que apanhasse o trem,
conseguiria evitar uma reprimenda do chefe, visto que o por
se uma voz, que era a da mãe -, é um quarto para as sete.
tem de apanhar o trem? Aquela voz suave! Gregor teve um cho
torno delas, até destruir-lhes o sentido, de tal modo que
podia ter-se a certeza de tê-las ouvido corretamente. Greg
a irmã chamava, em tom baixo e quase lamentoso: - Gregor?
se sente bem? Precisa de alguma coisa? Respondeu a ambos ao
mas a irmã segredou: - Gregor, abre esta porta, anda. Ele
tencionava abrir a porta e sentia-se grato ao prudente háb
fazer, dado que na cama, bem o sabia, as suas meditações
levariam a qualquer conclusão sensata. Lembrava-se de muit
or ver as ilusões desta manhã desfazerem-se gradualmente.
tinha a menor dúvida de que a alteração da sua voz outra
a menor dúvida de que a alteração da sua voz outra coisa
era que o prenúncio de um forte resfriado, doença permane
-se; em seu lugar, tinha apenas as inúmeras perninhas, que
cessavam de agitar-se em todas as direções e que de modo
em primeiro lugar a parte inferior do corpo, mas esta, que
tinha visto ainda e da qual não podia ter uma idéia níti
or do corpo, mas esta, que não tinha visto ainda e da qual
podia ter uma idéia nítida, revelou-se difícil de mover,
o salvaria de magoar a cabeça. E, custasse o que custasse,
podia perder os sentidos nesta altura, precisamente nesta a
ntrechocarem-se mais violentamente que nunca, se possível,
divisando processo de introduzir qualquer ordem naquela arb
pela menor esperança de libertar-se dela. Ao mesmo tempo,
se esquecia de ir recordando a si mesmo que era muito melho
ndo-a num ângulo agudo ao cair. O dorso parecia ser duro e
era provável que se ressentisse de uma queda no tapete. A
no tapete. A sua preocupação era o barulho da queda, que
poderia evitar, o qual, provavelmente, causaria ansiedade,
pensou no pai e na criada - seriam largamente suficientes;
teriam mais que meter-lhe os braços por baixo do dorso con
everia mesmo pedir auxílio? A despeito da sua infelicidade
podia deixar de sorrir ante a simples idéia de tentar. Tin
ainda mais depressa. Por instantes, tudo ficou silencioso.
vão abrir a porta, disse Gregor, de si para si, agarrando-
maior das suspeitas! Seria que todos os empregados em bloco
passavam de malandros, que não havia entre eles um único
odos os empregados em bloco não passavam de malandros, que
havia entre eles um único homem devotado e leal que, tendo
cabeça e ficasse realmente incapaz de levantar-se da cama?
teria bastado mandar um aprendiz perguntar - se era realmen
ia, uma família inocente, que esta circunstância suspeita
podia ser investigada por ninguém menos versado nos negóc
toda a força para fora da cama. Houve um baque sonoro, mas
propriamente um estrondo. A queda foi, até certo ponto, am
um baque surdo, nem por isso muito alarmante. Simplesmente,
tinha erguido a cabeça com cuidado suficiente e batera com
de escritório. Eu sei, murmurou Gregor, de si para si; mas
ousou erguer a voz o suficiente para a irmã o ouvir. - Gre
stá aqui o chefe de escritório e quer saber porque é que
apanhou o primeiro trem. Não sabemos o que dizer pra ele.
io e quer saber porque é que não apanhou o primeiro trem.
sabemos o que dizer pra ele. Além disso, ele quer falar co
pessoalmente. Abre essa porta, faz-me o favor. Com certeza
vai reparar na desarrumação do quarto. - Bom dia, Senhor
, saudava agora amistosamente o chefe de escritório. - Ele
está bem - disse a mãe ao visitante, ao mesmo tempo em qu
mo tempo em que o pai falava ainda através da porta -, ele
está bem, senhor, pode acreditar. Se assim não fosse, ele
rta -, ele não está bem, senhor, pode acreditar. Se assim
fosse, ele alguma vez ia perder um trem! O rapaz não pensa
assim não fosse, ele alguma vez ia perder um trem! O rapaz
pensa senão no emprego. Quase me zango com a mania que ele
sse, ele alguma vez ia perder um trem! O rapaz não pensa se
no emprego. Quase me zango com a mania que ele tem de nunca
m de nunca sair à noite; há oito dias que está em casa e
houve uma única noite que não ficasse em casa. Senta-se a
to dias que está em casa e não houve uma única noite que
ficasse em casa. Senta-se ali à mesa, muito sossegado, a l
se a porta; é tão teimoso... E tenho a certeza de que ele
está bem, embora ele não o reconhecesse esta manhã. - J
... E tenho a certeza de que ele não está bem, embora ele
o reconhecesse esta manhã. - Já vou - disse Gregor, lenta
a manhã. - Já vou - disse Gregor, lenta e cuidadosamente,
se mexendo um centímetro, com receio de perder uma só pal
metro, com receio de perder uma só palavra da conversa. -
imagino qualquer outra explicação, minha senhora - disse
minha senhora - disse o chefe de escritório. - Espero que
seja nada de grave. Embora, por outro lado, deva dizer que
pacientemente o pai de Gregor, tornando a bater à porta. -
- disse Gregor. Na sala da esquerda seguiu-se um doloroso s
mpartimento da direita a irmã começava a soluçar. Porque
se juntava a irmã aos outros? Provavelmente tinha-se levan
nem começara a vestir-se. Bem, porque chorava ela? Por ele
se levantar e não abrir a porta ao chefe de escritório, p
tir-se. Bem, porque chorava ela? Por ele não se levantar e
abrir a porta ao chefe de escritório, por ele estar em per
que poderia ser plausivelmente explicada mais tarde, Gregor
iria por certo ser despedido sem mais nem quê. E parecia-l
Fica aí enclausurado no quarto, respondendo só por sins e
s, a dar uma série de preocupações desnecessárias aos se
o - mas eu quase dei a minha solene palavra de honra de que
podia ser isso. Agora, que vejo como o senhor é terrivelme
. Agora, que vejo como o senhor é terrivelmente obstinado,
tenho o menor desejo de tomar a sua defesa. E a sua posiç
or desejo de tomar a sua defesa. E a sua posição na firma
é assim tão inexpugnável. Vim com a intenção de dizer-
o senhor está a tomar tão desnecessariamente o meu tempo,
vejo razão para que os seus pais não ouçam igualmente. D
iamente o meu tempo, não vejo razão para que os seus pais
ouçam igualmente. Desde há algum tempo que o seu trabalho
ue o seu trabalho deixa muito a desejar; esta época do ano
é ideal para uma subida do negócio, claro, admitamos isso
egócio, claro, admitamos isso, mas, uma época do ano para
fazer negócio absolutamente nenhum, essa não existe, Senh
do ano para não fazer negócio absolutamente nenhum, essa
existe, Senhor Samsa, não pode existir. - Mas, senhor - gr
ócio absolutamente nenhum, essa não existe, Senhor Samsa,
pode existir. - Mas, senhor - gritou Gregor, fora de si e,
Tive uma ligeira indisposição, um ataque de tonturas, que
me permitiu levantar-me. Ainda estou na cama. Mas me sinto
tou a levantar-me agora. Dê-me só mais um minuto ou dois!
estou, realmente, tão bem como pensava. Mas estou bem, pal
e pressentimento. Deve ter mostrado indícios disso. Porque
o comuniquei eu ao escritório! Mas uma pessoa pensa sempre
enhor, poupe os meus pais! Tudo aquilo por que me repreende
tem qualquer fundamento; nunca ninguém me disse uma palavr
a ninguém me disse uma palavra sobre isso. Talvez o senhor
tenha visto as últimas encomendas que mandei. De qualquer
estou muito melhor depois deste descanso de algumas horas.
se prenda por mim, senhor; daqui a pouco vou para o escrit
ua frente. Se ficassem horrorizados, a responsabilidade já
era dele e podia ficar quieto. Mas, se o aceitassem calmame
odia ficar quieto. Mas, se o aceitassem calmamente, também
teria razão para preocupar-se, e podia realmente chegar à
palavra? - perguntava o chefe de escritório. - Com certeza
está a tentar fazer de nós parvos? - Oh, meu Deus - excla
édico, depressa. Ouviste como ele estava a falar? - Aquilo
era voz humana - disse o chefe de escritório, numa voz per
ido tão depressa?-, e abriam a porta da rua de par em par.
se ouviu o som da porta a ser fechada a seguir; tinham-na d
ava agora muito mais calmo. As palavras que pronunciava já
eram inteligíveis, aparentemente, embora a ele lhe pareces
amente que pôde, claro, uma vez que também o ruído podia
soar como o da tosse humana, tanto quanto podia imaginar. E
na fechadura, utilizando a boca. Infelizmente, parecia que
possuía quaisquer dentes - com que havia de segurar a chav
nimado com gritos de encorajamento, o pai e a mãe também:
, Gregor, deviam todos ter gritado, - Continua, agarra-te be
um fundo suspiro de alívio, disse, de si para si: Afinal,
precisei do serralheiro, e encostou a cabeça ao puxador, p
xima da porta dupla, manobra que lhe exigiu grande cuidado,
fosse cair em cheio de costas, mesmo ali no limiar. Estava
ou a chorar, o peito vigoroso sacudido por soluços. Gregor
entrou na sala, mantendo-se encostado à parte interior da
air. Desde que o senhor me dê licença que saia. Como vê,
sou obstinado e tenho vontade de trabalhar. A profissão de
trabalhar. A profissão de caixeiro- viajante é dura, mas
posso viver sem ela. Para onde vai o senhor? Para o escrit
r sem ela. Para onde vai o senhor? Para o escritório? Sim?
se importa de contar lá exatamente o que aconteceu? Uma pe
passar por uma situação difícil, mas acabarei vencendo.
me torne as coisas mais complicadas do que elas já são. E
do que elas já são. Eu bem sei que os caixeiros-viajantes
são muito bem vistos no escritório. As pessoas pensam que
queixas injustificadas, das quais normalmente nada sabe, a
ser quando regressa, exausto das suas deslocações, e só
e pessoalmente as suas funestas conseqüências; para elas,
consegue descobrir as causas originais. Peço-lhe, por favo
ue descobrir as causas originais. Peço-lhe, por favor, que
se vá embora sem uma palavra sequer que mostre que me dá
ábios, por cima do ombro crispado. Enquanto Gregor falava,
estivera um momento quieto, procurando, sem tirar os olhos
ercebeu-se de que, se quisesse que a sua posição na firma
corresse sérios risco não podia de modo algum permitir qu
se que a sua posição na firma não corresse sérios risco
podia de modo algum permitir que o chefe de escritório sa
escritório saísse naquele estado ? de espírito. Os pais
ligavam tão bem deste acontecimento; tinham-se convencido,
a de entrada e, no vestíbulo, dissiparia o horror. Mas ela
estava e Gregor teria de enfrentar sozinho a situação. E,
eria de enfrentar sozinho a situação. E, sem refletir que
sabia ainda de que capacidade de movimentos dispunha, sem s
no chão, balançando-se com sofrida ânsia para mover-se,
longe da mãe, na realidade mesmo defronte dela, esta, que
e escritório estava já completamente tresloucado; Gregor,
resistiu ao ver o café a correr, cerrou as mandíbulas com
ços do pai, que se apressou a acolhê-la. Mas agora Gregor
tinha tempo a perder com os pais. O chefe de escritório na
ssim, em lugar de correr atrás do homem ou de, pelo menos,
interferir na perseguição de Gregor, agarrou com a mão d
da fatal no dorso ou na cabeça. Finalmente, reconheceu que
lhe restava alternativa, pois verificou, aterrorizado, que,
pai tivesse registrado as suas boas intenções, visto que
interferiu, a não ser para, de quando em quando e à dist
rado as suas boas intenções, visto que não interferiu, a
ser para, de quando em quando e à distância, lhe auxiliar
r Gregor regressar para o quarto o mais depressa possível.
agüentaria de modo algum que Gregor se entregasse aos prep
mais barulho que nunca para obrigá-lo a avançar, como se
houvesse obstáculo nenhum que o impedisse; fosse como foss
; fosse como fosse, o barulho que Gregor ouvia atrás de si
lhe soava aos ouvidos como a voz de pai nenhum. Não sendo
de si não lhe soava aos ouvidos como a voz de pai nenhum.
sendo caso para brincadeiras, Gregor lançou-se, sem se pre
no flanco, que cobriu a porta branca de horrorosas manchas.
tardou em ficar completamente preso, de tal modo que, por s
em ficar completamente preso, de tal modo que, por si só,
poderia mover-se, com as pernas de um dos lados a agitarem-
comida à força de sacudidelas, recorrendo a todo o corpo,
gostava do leite, conquanto tivesse sido a sua bebida prefe
conforto e satisfação acabas sem em catástrofe? Tentando
se perder em pensamentos, Gregor refugiou-se no exercício
pois ouvia-os afastarem-se, caminhando nos bicos dos pés.
era nada provável que alguém viesse visitá-lo até à ma
ecer deitado no chão enchia-o de uma apreensão cuja causa
conseguia descobrir, pois havia cinco anos que o habitava.
is havia cinco anos que o habitava. Meio inconscientemente,
sem uma leve sensação de vergonha, meteu-se debaixo do so
entiu bem, embora ficasse com o dorso um tanto comprimido e
lhe fosse possível levantar a cabeça, lamentando apenas q
e dava para o vestíbulo e espreitou para dentro do quarto.
o viu imediatamente, mas, ao apercebê-lo debaixo do sofá
xo do sofá - que diabo, tinha de estar em qualquer sítio,
havia de ter-se sumido, pois não? -, ficou de tal modo ass
estar em qualquer sítio, não havia de ter-se sumido, pois
? -, ficou de tal modo assustada que fugiu precipitadamente,
servá-la. Notaria a irmã que ele deixara o leite intacto,
por falta de fome, e traria qualquer outra comida que lhe a
er outra comida que lhe agradasse mais ao paladar? Se ela o
fizesse de moto próprio, Gregor preferiria morrer de fome
ão de leite derramado em tomo dela; ergueu logo a tigela,
diretamente com as mãos, é certo, mas sim com um pano, e
raria ela em sua substituição, multiplicando conjecturas.
poderia de modo algum adivinhar o que a irmã, em toda a su
xclusivo uso. Depois, cheia de tacto, percebendo que Gregor
comeria na sua presença, afastou-se rapidamente e deu mesm
s deviam estar completamente curadas, além de tudo, porque
sentia qualquer incapacidade, o que o espantou e o fez lemb
, as hortaliças e o molho; por outro lado, a comida fresca
tinha atrativos para si; não podia sequer suportar-lhe o c
r outro lado, a comida fresca não tinha atrativos para si;
podia sequer suportar-lhe o cheiro, que o obrigava até a a
beça ao observar a irmã, que de nada suspeitava, varrendo
apenas os restos do que comera, mas também as coisas em qu
penas os restos do que comera, mas também as coisas em que
tocara, como se não fossem de utilidade fosse para quem fo
e comera, mas também as coisas em que não tocara, como se
fossem de utilidade fosse para quem fosse, e metendo-as, ap
a e a irmã podia mandar a criada fazer um ou outro recado.
que eles desejassem que ele morresse de fome, claro está,
em que ele morresse de fome, claro está, mas talvez porque
pudessem suportar saber mais sobre as suas refeições do q
anto Gregor tinha consumido boa parte da comida; quando ele
comia, o que ia acontecendo com freqüência cada vez maior
ia, quase com tristeza: - Hoje tornou a deixar tudo. Embora
pudesse manter-se diretamente a par do que ia acontecendo,
do-se todo a ela. Durante os primeiros dias, especialmente,
havia conversa alguma que se lhe não referisse de certo mo
dias, especialmente, não havia conversa alguma que se lhe
referisse de certo modo, ainda que indiretamente. Durante d
dias, a criada, cujo verdadeiro conhecimento da situação
era para Gregor perfeitamente claro, caíra de joelhos dian
ambém obrigada a cozinhar para ajudar a mãe. É certo que
era trabalho de monta, pois pouco se comia naquela casa. Gr
ro para que comesse e a receber invariavelmente a resposta:
, muito obrigado, estou satisfeito, ou coisa semelhante. Tal
ito obrigado, estou satisfeito, ou coisa semelhante. Talvez
bebessem, sequer. Muitas vezes a irmã perguntava ao pai se
bebessem, sequer. Muitas vezes a irmã perguntava ao pai se
queria cerveja e oferecia-se amavelmente para lha ir compra
rveja e oferecia-se amavelmente para lha ir comprar; se ele
respondia, dava a entender que podia pedir à porteira que
e podia pedir à porteira que fosse buscá-la, para que ele
se sentisse em dívida, mas nessa altura o pai retorquia co
m dívida, mas nessa altura o pai retorquia com um rotundo:
! e ficava o assunto arrumado. Logo no primeiro dia, o pai e
heiro de boa vontade e eles aceitavam-no com gratidão, mas
havia qualquer efusão de sentimentos. Só com a irmã mant
ações - por um lado, devido ao acontecimento de há muito
se encarregar de tais assuntos; por outro, graças à circu
i fizera muito melhor assim. Apesar de tudo, aquele capital
era de modo nenhum suficiente para que a família vivesse d
ue ganhá-lo. o pai era ainda saudável, mas estava velho e
trabalhava havia cinco anos, pelo que não era de esperar q
s estava velho e não trabalhava havia cinco anos, pelo que
era de esperar que fizesse grande coisa. Ao longo desses ci
dormir a esfregar-se no couro, durante horas a fio. Quando
, reunia a coragem necessária para se entregar ao violento
icava agora bastante para além do seu alcance visual e, se
soubesse que vivia ali, numa rua sossegada, de qualquer man
coisa de um mês após a metamorfose de Gregor, quando já
havia por certo motivo para assustar-se com o seu aspecto,
imóvel, numa posição em que parecia um espectro. Gregor
se surpreenderia se ela não entrasse pura e simplesmente,
ue parecia um espectro. Gregor não se surpreenderia se ela
entrasse pura e simplesmente, pois não podia abrir imediat
urpreenderia se ela não entrasse pura e simplesmente, pois
podia abrir imediatamente a janela enquanto ele ali estives
imediatamente a janela enquanto ele ali estivesse, mas ela
só evitou entrar como deu um salto para trás, diria que a
provocava ainda à irmã e o esforço que devia custar-lhe
desatar a correr mal via a pequena porção do seu corpo qu
ova disposição. Durante os primeiros quinze dias, os pais
conseguiram reunir a coragem necessária para entrarem no q
Gregor comido, como se comportara desta vez e se porventura
melhorara um pouco. A mãe, essa, começou relativamente ce
va, a chorar: Deixem-me ir ver o Gregor, o meu pobre filho!
percebem que tenho de ir vê-lo, Gregor pensava que talvez
-lo, Gregor pensava que talvez fosse bom que ela lá fosse,
todos os dias, claro, mas talvez uma vez por semana; no fim
as, ela havia de compreender, muito melhor que a irmã, que
passava de uma criança, apesar dos esforços que fazia e a
ciência infantil. O desejo que Gregor sentia de ver a mãe
tardou em ser satisfeito. Durante o dia evitava mostrar-se
is, mas os poucos metros quadrados de chão de que dispunha
davam para grandes passeios, nem lhe seria possível passar
a secretária. A tarefa era demasiado pesada para si e, se
se atrevia a pedir ajuda ao pai, estava fora de questão re
só lhe restava apelar para a mãe numa altura em que o pai
estivesse em casa. A mãe anuiu-se, entre exclamações de
a sido acidentalmente atirado para cima do sofá. Desta vez
deitou a cabeça de fora para espreitar, renunciando ao pra
ão de ela ter decidido afinal visitá-lo. - Entre, que ele
está à vista - disse a irmã, certamente guiando-a pela m
o tempo e a sua ausência poderia fazê-lo sentir-se só. -
é verdade - disse em voz baixa, aliás pouco mais que murm
esse sequer o tom de voz, pois estava convencida de que ele
percebia as palavras -, não é verdade que, retirando-lhe
s estava convencida de que ele não percebia as palavras -,
é verdade que, retirando-lhe a mobília, lhe mostramos nã
ão é verdade que, retirando-lhe a mobília, lhe mostramos
ter já qualquer esperança de que ele se cure e que o aban
m família, lhe deviam ter perturbado o espírito; se assim
fosse, não teria genuinamente ansiado pela retirada da mob
lhe deviam ter perturbado o espírito; se assim não fosse,
teria genuinamente ansiado pela retirada da mobília do qua
ormado num gigantesco inseto. Estava deitado sobre o dorso,
duro que parecia revestido de metal, e, ao levantar um pouc
regalo de peles, onde o antebraço sumia! Gregor desviou en
a vista para a janela e deu com o céu nublado - ouviam-se
nca antes experimentara. Oh, meu Deus, pensou, que trabalho
cansativo escolhi! Viajar, dia sim, dia não. É um trabalh
a sonolência que era perfeitamente supérflua depois de um
longo sono, e sentia-se mesmo esfomeado. À medida que tudo
uase pronto - e esforçou-se o máximo por que a voz soasse
normal quanto possível, pronunciando as palavras muito cla
podia ter uma idéia nítida, revelou-se difícil de mover,
lentamente se deslocava; quando, finalmente, quase enfureci
olução desesperada. Nessas alturas, tentava focar a vista
distintamente quanto podia na janela, mas, infelizmente, a
ndo o despertador voltou a bater, sete horas, e um nevoeiro
denso, por momentos, deixou-se ficar quieto, respirando sua
ndo suavemente, como se porventura esperasse que um repouso
completo devolvesse todas as coisas à sua situação real
no chão, onde era de esperar que as pernas encontrassem en
a função própria. Bem, à parte o fato de todas as porta
ar de sorrir ante a simples idéia de tentar. Tinha chegado
longe que mal podia manter o equilíbrio quando se balouça
dido uma hora de trabalho na firma ou coisa parecida, fosse
atormentado pela consciência que perdesse a cabeça e fica
a voz o suficiente para a irmã o ouvir. - Gregor - disse en
o pai, do quarto à esquerda -, está aqui o chefe de escri
Sozinhos, nunca conseguiríamos que ele abrisse a porta; é
teimoso... E tenho a certeza de que ele não está bem, emb
perar que abrisse a porta ao chefe de escritório. Mas, por
pequena falta de cortesia, que poderia ser plausivelmente e
desculpava aquele comportamento. - Senhor Samsa - clamou en
o chefe de escritório, em voz mais alta -, que se passa co
omar a sua defesa. E a sua posição na firma não é assim
inexpugnável. Vim com a intenção de dizer-lhe isto em pa
e isto em particular, mas, visto que o senhor está a tomar
desnecessariamente o meu tempo, não vejo razão para que o
. Dê-me só mais um minuto ou dois! Não estou, realmente,
bem como pensava. Mas estou bem, palavra. Como uma coisa de
ar-lhe desculpas! Ao mesmo tempo em que tudo isto lhe saía
desordenadamente de jacto que Gregor mal sabia o que estava
, com um silvo de saias - como podia a irmã ter-se vestido
depressa?-, e abriam a porta da rua de par em par. Não se
ma distinção clara entre eles. No intuito de tornar a voz
clara quanto possível para a conversa que estava agora imi
ar um agudo Oh!, que mais parecia um rugido do vento; foi en
que o viu, de pé junto da porta, com uma mão a tremer tap
saísse naquele estado ? de espírito. Os pais não ligavam
bem deste acontecimento; tinham-se convencido, ao longo dos
instalado na firma para toda a vida e, além disso, estavam
consternados com as suas preocupações imediatas que nem l
ôr o pai de Gregor completamente fora de si, embora até en
se tivesse mantido relativamente calmo. Assim, em lugar de
do outro penosamente esmagadas de encontro ao soalho. Foi en
que o pai lhe deu um violento empurrão, que constituiu lit
de proporcionar aos pais e à irmã uma tal vida numa casa
boa. Mas que sucederia se toda a calma, conforto e satisfa
eza de que os pais e a irmã tinham ficado acordados até en
, pois ouvia-os afastarem-se, caminhando nos bicos dos pés.
refeição lhe tinha feito inchar um tanto o corpo e estava
comprido que mal podia respirar, Atacado de pequenos surtos
que elas se tornavam audíveis, corria para a porta em ques
, colando-se todo a ela. Durante os primeiros dias, especial
ho e deixá-la sem ninguém estava inteiramente fora da ques
. Logo nos primeiros dias, a criada, cujo verdadeiro conheci
procuravam até evitar essas inocentes referências à ques
. Gregor tomara a firme decisão de levar a idéia avante e
zes, o cansaço obrigava-o a interrompê-la, limitando-se en
a encostar a cabeça à porta, mas imediatamente obrigado a
os alguns instantes, virando-se decerto para a porta; só en
ressuscitava gradualmente a conversa antes interrompida. Da
num sofá, a arquejar junto de uma janela aberta? E seria en
justo encarregar do sustento da casa a irmã, ainda uma cri
com os seus dezessete anos e cuja vida tinha até aí sido
agradável e se resumia a vestir-se bem, dormir bastante te
sou ver duas vezes a cadeira junto da janela: a partir de en
, sempre que acabava de arrumar o quarto, tornava a colocar
se não se atrevia a pedir ajuda ao pai, estava fora de ques
recorrer à criada, uma menina de dezesseis anos que havia
do quarto. Quereria, efetivamente, que o quarto acolhedor,
confortavelm
eito da sua infelicidade não podia deixar de sorrir ante a
idéia de tentar. Tinha chegado tão longe que mal podia ma
ue foi apenas um baque surdo, nem por isso muito alarmante.
mente, não tinha erguido a cabeça com cuidado suficiente e
eliz ou infelizmente, temos muitas vezes de ignorar, pura e
mente, qualquer ligeira indisposição, visto que é preciso
com invulgar ardor e, quase de um dia para outro, passou de
empregado de escritório a caixeiro-viajante, com oportunid
iente para sustentar inteiramente a casa. Tinham-se, pura e
mente, habituado ao acontecimento, tanto a família corno el
sem fazer durante um ano ou dois, quando muito. Era, pura e
mente, uma quantia que urgia deixar de parte para qualquer e
ãe, como poderia ganhar a vida com aquela asma, que até o
andar agravava, obrigando-a muitas vezes a deixar-se cair n
o. Gregor não se surpreenderia se ela não entrasse pura e
mente, pois não podia abrir imediatamente a janela enquanto

2. Libertário

m muros, pra mim, os libertários modernos são pessoas que
são partidários de nada que acontece hoje na politica bra
o se torna ainda mais abrangente se observarmos que a culpa
é da política, que na essência da palavra, quer dizer ig
talista, que na minha visão seria o verdadeiro vilão. Mas
só a política é vitima do capitalismo, nós vivemos em u
igos, pela posse e acumulo de bens e dinheiro, mesmo quando
é preciso mais pra vivermos bem, fazendo assim com que nos
lias inteiras passam fome, milhòes e milhões de crianças
chegarão a fase adulta, tudo por causa do abismo social ca
causado justamente por essa competição capitalista, isto
é futuro, acontece agora!!! Um libertário é chamado muit
elvagem, muitas vezes ele tem que se adequar ao sistema, se
, o sistema acaba com ele. Espero que tenha sabido passar mi
este que muitas vezes nos cega, acirrando uma competição
frenética quanto silenciosa, entre amigos e inimigos, pela
es, ditadores, e etc... Lutava pela igualdade, pelo direito
do livre arbítrio. Entendo que hoje, vivamos em uma prisã

3. Igreja

m que entrou para a igreja, tornou-se coroinha. 4- A igreja
permite o aborto e o uso de camisinha. A IGREJA DO DIABO (M
idos e obséquios humanos. Nada fixo, nada regular. Por que
teria ele a sua igreja? Uma igreja do Diabo era o meio efic
ões se combatem e se dividem, a minha igreja será única;
acharei diante de mim, nem Maomé, nem Lutero. Há muitos m
m os olhos no Senhor. - Que me queres tu? perguntou este. -
venho pelo vosso servo Fausto, respondeu o Diabo rindo, mas
fez? perguntou o Senhor, com os olhos cheios de doçura. -
, mas provavelmente é dos últimos que virão ter convosco.
mas provavelmente é dos últimos que virão ter convosco.
tarda muito que o céu fique semelhante a uma casa vazia, p
eta. E então vim dizer-vos isto, com lealdade, para que me
acuseis de dissimulação... Boa idéia, não vos parece? -
, para que me não acuseis de dissimulação... Boa idéia,
vos parece? - Vieste dizê-la, não legitimá-la, advertiu
ulação... Boa idéia, não vos parece? - Vieste dizê-la,
legitimá-la, advertiu o Senhor, - Tendes razão, acudiu o
- Vai - Quereis que venha anunciar-vos o remate da obra? -
é preciso; basta que me digas desde já por que motivo, ca
, ou quaisquer dessas matérias necessárias à vida... Mas
quero parecer que me detenho em coisas miúdas; não falo,
.. Mas não quero parecer que me detenho em coisas miúdas;
falo, por exemplo, da placidez com que este juiz de irmanda
e redito pelos moralistas do mundo. É assunto gasto; e se
tens força, nem originalidade para renovar um assunto gast
rece enjoado; e sabes tu o que ele fez? - Já vos disse que
. - Depois de uma vida honesta, teve uma morte sublime. Colh
terra. Ill A BOA NOVA AOS HOMENS Uma vez na terra, o Diabo
perdeu um minuto. Deu-se pressa em enfiar a cogula benediti
contavam as velhas beatas. - Sim, sou o Diabo, repetia ele;
o Diabo das noites sulfúreas, dos contos soníferos, terro
foram reabilitadas, e assim também a avareza, que declarou
ser mais do que a mãe da economia, com a diferença que a
or defesa na existência de Homero; sem o furor de Aquiles,
haveria a Ilíada: \"Musa, canta a cólera de Aquiles,
a, pela vinha do Diabo, locução direta e verdadeira, pois
faltaria nunca aos seus com o fruto das mais belas cepas do
concluía: muitos homens são canhotos, eis tudo. Ora, ele
exigia que todos fossem canhotos; não era exclusivista. Qu
, eis tudo. Ora, ele não exigia que todos fossem canhotos;
era exclusivista. Que uns fossem canhotos, outros destros;
em canhotos, outros destros; aceitava a todos, menos os que
fossem nada. A demonstração, porém, mais rigorosa e prof
egal, mas que, em todo caso, estão fora de ti, como é que
podes vender a tua opinião, o teu voto, a tua palavra, a t
esmo? Negá-lo é cair no obscuro e no contraditório. Pois
há mulheres que vendem os cabelos? não pode um homem vend
ntraditório. Pois não há mulheres que vendem os cabelos?
pode um homem vender uma parte do seu sangue para transfund
o moral do homem? Demonstrando assim o princípio, o Diabo
se demorou em expor as vantagens de ordem temporal ou pecun
das injúrias e outras máximas de brandura e cordialidade.
proibiu formalmente a calúnia gratuita, mas induziu a exer
ito em simples adulação, era este o sentimento aplicado e
aquele. Para rematar a obra, entendeu o Diabo que lhe cumpr
simples invenção de parasitas e negociantes insolváveis;
se devia dar ao próximo senão indiferença; em alguns cas
e negociantes insolváveis; não se devia dar ao próximo se
indiferença; em alguns casos, ódio ou desprezo. Chegou me
rquesas do antigo regímen: \"Leve a breca o próximo!
há próximo!\" A única hipótese em que ele permitia
as, porque essa espécie de amor tinha a particularidade de
ser outra coisa mais do que o amor do indivíduo a si mesmo
de um banco, para as operações comuns; mas cada acionista
cuida realmente senão nos seus dividendos: é o que aconte
erações comuns; mas cada acionista não cuida realmente se
nos seus dividendos: é o que acontece aos adúlteros. Este
nstituição. A igreja fundara-se; a doutrina propagava-se;
havia uma região do globo que não a conhecesse, uma líng
doutrina propagava-se; não havia uma região do globo que
a conhecesse, uma língua que não a traduzisse, uma raça
uma região do globo que não a conhecesse, uma língua que
a traduzisse, uma raça que não a amasse. O Diabo alçou b
onhecesse, uma língua que não a traduzisse, uma raça que
a amasse. O Diabo alçou brados de triunfo. Um dia, porém,
eus fiéis, às escondidas, praticavam as antigas virtudes.
as praticavam todas, nem integralmente, mas algumas, por pa
tc. Era a fraude em pessoa; chegava a meter-se na cama para
confessar que estava são. Pois esse homem, não só não f
cama para não confessar que estava são. Pois esse homem,
só não furtava ao jogo, como ainda dava gratificações a
a não confessar que estava são. Pois esse homem, não só
furtava ao jogo, como ainda dava gratificações aos criado
confessar-se com ele, numa capela solitária; e, conquanto
lhe desvendasse nenhuma das suas ações secretas, benzia-s
levantar-se. O Diabo mal pôde crer tamanha aleivosia. Mas
havia duvidar; o caso era verdadeiro. Não se deteve um ins
a aleivosia. Mas não havia duvidar; o caso era verdadeiro.
se deteve um instante. O pasmo não lhe deu tempo de reflet
o caso era verdadeiro. Não se deteve um instante. O pasmo
lhe deu tempo de refletir, comparar e concluir do espetácu
ingular fenômeno. Deus ouviu-o com infinita complacência;
o interrompeu, não o repreendeu, não triunfou, sequer, da
eus ouviu-o com infinita complacência; não o interrompeu,
o repreendeu, não triunfou, sequer, daquela agonia satâni
inita complacência; não o interrompeu, não o repreendeu,
triunfou, sequer, daquela agonia satânica. Pôs os olhos n
ntício. É tempo de obter a vitória final e completa. E en
vim dizer-vos isto, com lealdade, para que me não acuseis
ginas de Rabelais, e muitos bons versos do Hissope; virtude
superior, que ninguém se lembra das batalhas de Luculo, ma
por uma razão jurídica e legal, mas que, em todo caso, es
fora de ti, como é que não podes vender a tua opinião, o
eito social, conviria dissimular o exercício de um direito
legítimo, o que era exercer ao mesmo tempo a venalidade e
, trêmulo de raiva, ansioso de conhecer a causa secreta de
singular fenômeno. Deus ouviu-o com infinita complacência
onsideração de que o interesse, convertendo o respeito em
adulação, era este o sentimento aplicado e não aquele. P
e à nova instituição. Ele mostrou que essa regra era uma
invenção de parasitas e negociantes insolváveis; não se

4. Aluno

ando campo é o "ensinamento" de que tal palavra significa "
luz", ou "sem luz", pois é "formada pelo prefixo a-, que s
tui uma contradição da ciência, coisa que a universidade
pode ser, pois ela mesma, a universidade, é sede da ciênc
luno. Apresentação simples e rápida, já que este artigo
é um tratado de filologia, nem uma aula. A palavra já exi
a palavra assalariado?! Já imaginaram se ela significasse "
salário", ou "sem salário"?... Seria o retorno ao trabalh
, infelizmente, desastroso é a de que a palavra significa "
luz", ou "sem luz", pois, segundo etimologia forjada e levi
conseqüências do erro citado e alastrado (aluno significa
luz, sem luz) é a adoção da palavra estudante, em lugar
maior. Na própria língua portuguesa, a palavra estudante
é sinônima perfeita da palavra aluno. Tampouco elas possu
avra aluno. Tampouco elas possuem equivalência exata. Elas
possuem o mesmo emprego, isto é, não são usadas nas mesm
alência exata. Elas não possuem o mesmo emprego, isto é,
são usadas nas mesmas situações ou estruturas de frase.
. Um professor diz, por exemplo: "Antônio foi meu aluno, e
meu ‘estudante’ "... E mais: nós fomos (ou eu fui), co
ita honra, aluno do eminente gramático Evanildo Bechara, e
"estudante" dele... Alguém nos informa satisfeito: "minha
guém nos informa satisfeito: "minha filha é sua aluna", e
sua "estudante"... Por outro lado, dizemos: Diretório Cent
r outro lado, dizemos: Diretório Central dos Estudantes, e
"dos Alunos". E assim por diante. É urgente, pois, resgata
sa inspirar. Como sede do saber científico, a universidade
pode ensinar, adotar nem divulgar erros, inverdades, concei
uma universidade e por ela divulgado como certo, a coisa, en
, torna-se muito mais grave, praticamente criminosa, pois en
imentar, criar, sustentar, produzir, fortalecer etc.’ E en
? Como pode alguém, de instrução universitária, inventar
efixo a- com o sentido de negação? O que significariam, en
, palavras como amarelo, abacaxi, azul, abacate?... E a pala
resia é de alto "gabarito", de pós-graduação inclusive.
logo foram divulgados os artigos anteriores, em que expusem
imologia e os significados da palavra aluno. Apresentação
e rápida, já que este artigo não é um tratado de filolo
ente, menino; e, daí: aluno, discípulo. E a etimologia é
mente a seguinte: alumnus deriva do verbo alere, em latim, q


5. Maniqueísta

"Infelizmente, a realidade ‎
e maniqueísta assim, isto é, “saturada é ruim” e “

6. Taverna

Silêncio, moços! acabai com essas cantilenas horríveis!
vedes que as mulheres dormem ébrias, macilentas como defun
s que as mulheres dormem ébrias, macilentas como defuntos?
sentis que o sono da embriaguez pesa negro naquelas pálpeb
a passada ao reflexo das taças? — És um louco, Bertram!
é a lua que lá vai macilenta: e o relâmpago que passa e
guem as mortalhas do cólera! — O cólera! e que importa?
há por ora vida bastante nas veias do homem? não borbulha
importa? Não há por ora vida bastante nas veias do homem?
borbulha a febre ainda as ondas do vinho? não reluz em tod
as do homem? não borbulha a febre ainda as ondas do vinho?
reluz em todo o seu fogo a lâmpada da vida na lanterna do
lâmpada da vida na lanterna do crânio? — Vinho! vinho!
vês que as taças estão vazias bebemos o vácuo, como um
aguez! — Oh! vazio! meu copo esta vazio! Olá taverneira,
vês que as garrafas estão esgotadas? Não sabes, desgraç
lá taverneira, não vês que as garrafas estão esgotadas?
sabes, desgraçada, que os lábios da garrafa são como os
e da alma!? pobres doidos! e porque a alma é bela, por que
concebeis que esse ideal posse tornar-se em lodo e podridã
e em lodo e podridão, como as faces belas da virgem morta,
podeis crer que ele morra? Doidos! nunca velada levastes po
s porventura uma noite a cabeceira de um cadáver? E então
duvidastes que ele não era morto, que aquele peito e aquel
cabeceira de um cadáver? E então não duvidastes que ele
era morto, que aquele peito e aquela fronte iam palpitar de
decia aquele homem? Imortalidade da alma! e por que também
sonhar a das flores, a das brisas, a dos perfumes? Oh! não
não sonhar a das flores, a das brisas, a dos perfumes? Oh!
mil vezes! a alma não é como a lua, sempre moça, nua e b
s, a das brisas, a dos perfumes? Oh! não mil vezes! a alma
é como a lua, sempre moça, nua e bela em sue virgindade e
, sempre moça, nua e bela em sue virgindade eterna! a vida
e mais que a reunião ao acaso das moléculas atraídas: o
mpsicose, bem! talvez eu a creia um pouco; pelo platonismo,
! — Solfieri! és um insensato! o materialismo é árido c
, trêmula e palpitante sobre os joelhos. — Blasfêmia! e
crês em mais nada? teu ceticismo derribou todas as estátu
ja em sua inanimação de mármore de há cinco mil anos...
creio nele! — E os livros santos? — Miséria! quando me
clarão dourado do Johannisberg! — Uma história medonha,
, Archibald? falou um moço pálido que a esse reclamo ergue
osto, podeis suar a frio da fronte grossas bagas de terror.
é um conto, é uma lembrança do passado. — Solfieri! So
areceu no escuro da janela... e daí um canto se derramava.
era só uma voz melodiosa: havia naquele cantar um como cho
eceu na porta. Parecia espreitar se havia alguém nas ruas.
viu a ninguém: saiu. Eu segui-a. A noite ia cada vez mais
Parecia soluçar: em torno dela passavam as aves da noite.
sei se adormeci: sei apenas que quando amanheceu achei-me a
u achei-me a sós no cemitério. Contudo a criatura pálida
fora uma ilusão: as urzes, as cicutas do campo-santo estav
o ainda nos sonhos como na agonia voluptuosa do amor. Saí.
sei se a noite era límpida ou negra; sei apenas que a cabe
seus braços, um suspiro ondeou-lhe nos beiços azulados...
era já a morte: era um desmaio. No aperto daquele abraço
a na sala bebendo ainda. A turvação da embriaguez fez que
notassem minha ausência. Quando entrei no quarto da moça
uvi-la. Dois dias e duas noites levou ela de febre assim...
houve como sanar-lhe aquele delírio, nem o rir do frenesi.
me trouxe a sua obra. Paguei-lha e paguei o segredo... —
te lembras, Bertram, de uma forma branca de mulher que entr
branca de mulher que entreviste pelo véu do meu cortinado?
te lembras que eu te respondi que era uma virgem que dormia
a quando um dos convivas tomou-o pelo braço. — Solfieri,
é um conto isso tudo? — Pelo inferno que não! por meu p
Solfieri, não é um conto isso tudo? — Pelo inferno que
! por meu pai que era conde e bandido, por minha mãe que er
mãe que era a bela Messalina das ruas, pela perdição que
! Desde que eu próprio calquei aquela mulher com meus pés
va, uma tez branca, uma daquelas criaturas fleumáticas que
hesitarão ao tropeçar num cadáver para ter mão de um fi
Cadiz uma donzela... linda daquele moreno das Andaluzas que
há vê-las sob as franjas da mantilha acetinada, com as pl
Ângela estava casada e tinha um filho... Contudo meu amor
morreu! Nem o dela! Muito ardentes foram aquelas horas de a
nobre velho viúvo e uma beleza peregrina de dezoito anos.
era amor de certo o que eu sentia por ela... Não sei o que
ito anos. Não era amor de certo o que eu sentia por ela...
sei o que foi... Era uma fatalidade infernal. A pobre inoce
ãs. Ele perguntou-me: — Quem és? — Um desgraçado que
pode viver na terra, e não deixaram morrer no mar. — Que
uem és? — Um desgraçado que não pode viver na terra, e
deixaram morrer no mar. — Queres pois vir a bordo? — A
morrer no mar. — Queres pois vir a bordo? — A menos que
prefirais atirar-me ao mar. — Não o faria: tens uma bela
bordo? — A menos que não prefirais atirar-me ao mar. —
o faria: tens uma bela figura. Levar-te-ei comigo. Servirá
depois respondi-lhe frio: deixai que me atire ao mar... —
queres servir? queres então viajar de braços cruzados?
ueres servir? queres então viajar de braços cruzados? —
: quando for a hora da manobra dormirei: mas quando vier a h
m corpo que se corrompe! lereis sobre a lousa um nome — e
mais! O comandante franziu as sobrancelhas, e passou adiant
a, eu derramara uma essência preciosa e límpida que ainda
se poluíra no mundo... Bofé que chorei quando fiz esses v
o. Um tiro de pólvora seca da corveta reclamou a bandeira.
responderam. Deu-se segundo: nada. Então um tiro de bala f
e... e uma nuvem de balas veio morrer perto da corveta. Ela
dormia, virou de bordo: os navios ficaram lado a lado. À d
nte se batia como um bravo, eu o desonrava como um covarde.
sei como se passou o tempo todo que decorreu depois. Foi um
um grito de agonia... — Olá, mulher, taverneira maldita,
vês que o vinho acabou-se? Depois foi um quadro horrível!
e uma jangada à luz da tempestade, às blasfêmias dos que
crêem e maldizem, às lágrimas dos que esperam e desesper
o de lava se apertavam: a morte era para os filhos de Deus,
pare o bastardo do mal! Toda aquela noite, passei-a com a m
.. talvez um louco. — Muito bem! adivinhaste. Só erraste
dizendo que talvez ambas as coisas a um tempo. Sêneca o di
nça de Hamlet: quem sabe? — Mas a que vem tudo isso? —
bradastes — miséria e loucura!... vós, almas onde talve
ria — Eu vos dizia que ia passar-se uma coisa horrível:
havia mais alimentos, e no homem despertava a voz do instin
ios se injetavam de sangue como a loucura. O uso do mar —
quero dizer a voz da natureza física, o brado do egoísmo
.. caiu: pus-lhe o pé na garganta, sufoquei-o e expirou...
cubrais o rosto com as mãos — faríeis o mesmo... Aquele
gargalhadas frias vinham mais de entuviada... Estava louca.
dormi, não podia dormir: uma modorra ardente me fervia as
frias vinham mais de entuviada... Estava louca. Não dormi,
podia dormir: uma modorra ardente me fervia as pálpebras,
apertei-a convulsivo, sufoquei-a. Ela era ainda tão bela!
sei que delírio estranho se apoderou de mim. Uma vertigem
e na escuma das vagas, desaparecer, e boiar de novo; depois
o distingui mais: — era como a escuma das vagas, como um
low, que me salvara... Olá, taverneira, bastarda de Satã!
vês que tenho sede, e as garrafas estão secas, secas como
imo trago do vinho, da última fumaça do teu cachimbo? —
: quando contavas tua história, lembrava-me uma folha da vi
ue trinta anos lá vão, que ainda os cabelos e as faces me
haviam desbotado como nesses longos quarenta e dois anos de
esonrada para sempre... A princípio eu quis-me iludir, já
o posso, estou de esperanças... Um raio que me caísse aos
so, estou de esperanças... Um raio que me caísse aos pés
me assustaria tanto. — E preciso que cases comigo, que me
, que me peças a meu pai, ouves, Gennaro? Eu calei-me. —
me amas então? Eu calei-me. — Oh! Gennaro! Gennaro! E ca
entre o dever e o amor, e entre o dever e o remorso. Laura
me falara mais. Seu sorriso era frio: cada dia tornava-se m
era frio: cada dia tornava-se mais pálida, mas a gravidez
crescia, antes mais nenhum sinal se lhe notava ... O velho
otava ... O velho levava as noites passeando no escuro. Já
pintava. Vendo a filha que morria aos sons secretos de uma
a cada vez mais, o misérrimo arrancava as cãs. Eu contudo
esquecera Nauza, nem ela se esquecia de mim. Meu amor era s
Laura: levava aí a noite toda em solidão. Dormia? ah que
! Longas horas eu o escutei no silêncio arfar com ânsia, o
face: eu cri que era desdém, ergui-me —Então Nauza, tu
me amas, disse eu. Ela permanecia com o rosto voltado. —
s dias a mesma frieza. O mestre era sonâmbulo… E pois eu
me cri perdido… Contudo, lembrei-me que uma noite, quando
hamou-me para acompanhá-lo. Tinha de sair fora da cidade e
queria ir só. Saímos juntos: a noite era escura e fria. O
rava nos espinhais. A queda era muito rápida… De repente
senti mais nada…Quando acordei estava junto a uma cabana
o. Quando cheguei a casa do mestre achei-a fechada. Bati...
abriram. O jardim da casa dava para a rua: saltei o muro: t
Nauza!... mas Nauza cadáver, já desbotada pela podridão.
era aquela estátua alvíssima de outrora, as faces macias
arta o livro desbotado de minha existência libertina. Se o
lembrásseis, a primeira mulher das ruas pudera conta-lo. N
os miosótis abertos naquele pântano! Sobreágüe naquele
-ser o eflúvio de alguma lembrança pura! — Bravo! Braví
ue estas romântico! — Silêncio, Bertram! certo que esta
é uma lenda para inscrever-se após das vossas: uma dessas
se joga numa parelha de cavalos! Apostei como homem a quem
doera empobrecer: o luxo também sacia, e essa uma saciedad
oupas de amazona: víssei-la assim e, à fé, senhores, que
havíeis rir de escárnio como rides agora! — Romantismo!
a ainda passar-te um beijo! — Ride, sim! misérrimos! que
compreendeis o que porventura vai de incêndio por aqueles
e se chama a poesia! — A história! a historia! Claudius,
vês que essa discussão nos fez bocejar de tédio? — Poi
rado minha fortuna. No dia seguinte eu a vi: era no teatro.
sei o que representaram, não sei o que ouvi, nem o que vi;
uinte eu a vi: era no teatro. Não sei o que representaram,
sei o que ouvi, nem o que vi; sei só que lá estava uma mu
, ama-la e sonhá-la: apertei minhas mãos jurando que isso
iria além, que era muito esperar em vão e que se ela viri
ela taça. Quanto a esses prejuízos de honra e adultério,
riais deles — não que ele ria disso. Amava e queria: a s
sses prejuízos de honra e adultério, não riais deles —
que ele ria disso. Amava e queria: a sua vontade era como a
rna do crânio? — Vinho! vinho! Não vês que as taças es
vazias bebemos o vácuo, como um sonâmbulo? — É o Ficht
po esta vazio! Olá taverneira, não vês que as garrafas es
esgotadas? Não sabes, desgraçada, que os lábios da garra
vastes porventura uma noite a cabeceira de um cadáver? E en
não duvidastes que ele não era morto, que aquele peito e
ela. Como Schiller o disse, o átomo da inteligência de Pla
foi talvez para o coração de um ser impuro. Por isso eu v
pela como o noivo as despe a noiva. Era mesmo uma estátua:
branca era ela. A luz dos tocheiros dava-lhe aquela palidez
meu quarto, e com as mãos cavei aí um túmulo. Tomei-a en
pela última vez nos braços, apertei-a a meu peito muda e
digo mal, porque senti-me erguido nas águas pelo cabelo. En
na vertigem do afogo o anelo da vida acordou-se em mim. A p
xai que me atire ao mar... — Não queres servir? queres en
viajar de braços cruzados? — Não: quando for a hora da
a sorria as vezes quando cismava sozinha, mas era um sorrir
triste que doía. Coitada! Um poeta a amaria de joelhos. Um
lamou a bandeira. Não responderam. Deu-se segundo: nada. En
um tiro de bala foi cair nas águas do barco desconhecido c
rco desconhecido como uma luva de duelo. O barco que até en
tinha seguido rumo oposto ao nosso e vinha proa contra noss
fugia: a corveta deu-lhe caça: as descargas trocaram-se en
mais fortes de ambos os lados. Enfim o pirata pareceu ceder
ia? Na mocidade é o caleidoscópio das ilusões, vive-se en
da seiva do futuro. Depois envelhecemos: quando chegamos ao
dos. Tiramos a sorte... o comandante teve por lei morrer. En
o instinto de vida se lhe despertou ainda. Por um dia mais,
nte da caveira fria da morte! Eu ri-me porque tinha fome. En
o homem ergueu-se. A fúria levantou nele com a última ago
comandante passamos um dia, dois, sem comer nem beber... En
ela propôs-me morrer comigo. — Eu disse-lhe que sim. Ess
ca em fogo, apertei-a convulsivo, sufoquei-a. Ela era ainda
bela! Não sei que delírio estranho se apoderou de mim. Um
astarda de Satã! não vês que tenho sede, e as garrafas es
secas, secas como tua face como nossas gargantas? IV GENNAR
ra aprendiz de pintura em casa de Godofredo. Eu era lindo en
; que trinta anos lá vão, que ainda os cabelos e as faces
nhos de dezoito anos. Nauza também me amava: era um sentir
puro! era uma emoção solitária e perfumosa como as prima
a meu pai, ouves, Gennaro? Eu calei-me. — Não me amas en
? Eu calei-me. — Oh! Gennaro! Gennaro! E caiu no meu ombro
bre murmurava meu nome e palavras que ninguém podia reter,
apressadas e confusas lhe soavam. Entrei no quarto dela: a
s. Ela voltou a face: eu cri que era desdém, ergui-me —En
Nauza, tu não me amas, disse eu. Ela permanecia com o rost
ça — o que me resta? Adeus, irei longe daqui... talvez en
eu possa chorar sem remorso... Tomei-lhe a mão e beijei-a.
re os vidros da janela aberta e batia nela: nunca eu a vira
pura e divina! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
os murmurava no meu ouvido… Eu tremi de ver meu semblante
lívido na tela e lembrei-me que naquele dia ao sair do qua
el, pode ser que se apiedasse de mim, que me perdoasse, e en
eu seria seu escravo, seu cão, tudo o que houvesse mais ab
aminho topei um punhal. Ergui-o: era o do mestre. Veio-me en
uma idéia de vingança e de soberba. Ele quisera matar-me,
nelas e a luz do dia derramou-se na sala deserta. Cheguei en
ao quarto de Nauza, abri a porta e um bafo pestilento corri
ressaca do acaso, sabeis melhor que vertigem nos tonteia en
... ideai-la melhor a loucura que nos delira naqueles jogos
o turf foi minha fortuna inteira. Eu era rico, muito rico en
: em Londres ninguém ostentava mais dispendiosas devassidõ
ou-se: um homem aí estava parado, absorto. Tinha a cabeça
quente e febril e ele a repousava no portal. A fraqueza era
z!. . . Isso tudo, senhores, pare dizer-vos uma coisa muito
... um fato velho e batido, uma pratica do mar, uma lei do n

7. Gauchismo

1536 tinham se multiplicado aos milhares. Por volta de 1600
podem ser mais contados em suas gigantescas manadas. Os Pam
em abundância para ser caçado com o laço por aqueles que
querem outra vida com liberdade tão incomparável. O gado
s, Saint-Hilaire anota em seu diário que seus descendentes
querem outro modo de vida para, as vezes, contrariedade dos
a cavalo. (...) A predileção que manifesta por seu cavalo
se contenta a admiti-lo como companheiro inseparável; ele
riram uma reputação de firmeza e de coragem que o inimigo
desconheceu. A coragem do rio-grandense é fria e persevera
gaúchos, basicamente rio-grandenses, Rosas, na Argentina,
teria caído, por exemplo). No Brasil o caso é exemplar. Q
iras ou lutou nas guerras foram deste estado. Pena que isto
seja lembrado nos livros de história. Sobre a honra diria
sada. Estes intelectuais (com marcada visão etnocêntrica)
consideram que expressam seu modo urbano (ou globalizado?)
laço por aqueles que não querem outra vida com liberdade
incomparável. O gado chimarrão é à base da alimentaçã
as boleadeiras e principalmente no cavalo. Menciona à exaus
com preciosas descrições a habilidade do gaúcho com o ca
o. Este é o sentido de conhecer-se o passado. Afinal “É
grave esquecer-se no passado como esquecer o passado. Nos d
a exibição dos arreios com prata mesmo dos vaqueanos mais
(como o seu próprio guia); o impacto da imagem do pampa; a

8. Maniqueísmo

a diferença entre bem e mal, certo e errado, luz e trevas ‎
como procura fazer acreditar o paradigma maniqueísta.


9. Cabeça-oca

Poxa, você
aprendeu uma coisa tão simples, você é um cabeça Oca me
Poxa, você não aprendeu uma coisa
simples, você é um cabeça Oca mesmo
Poxa, você não aprendeu uma coisa tão
, você é um cabeça Oca mesmo

10. Psicógrafo

Este irmão
é um simples aparelho. É um Espírito que deve ser tão l
Sem essa compreensão consciente do espírito de serviço,
poderia atender aos propósitos edificantes. Naturalmente,
os estímulos de natureza exterior, porque se o companheiro
tem pão, nem paz relativa, se lhe falta assistência nas a
a, se lhe falta assistência nas aquisições mais simples,
poderemos exigir-lhe a colaboração, redundante em sacrif
o não é um simples aparelho. É um Espírito que deve ser
livre quanto o nosso e que, a fim de se prestar ao intercâ
mildade, a disposição fraterna, a paciência e o amor cris
; todavia, precisamos cooperar no sentido de manter-lhe os e
Este irmão não é um
aparelho. É um Espírito que deve ser tão livre quanto o
z relativa, se lhe falta assistência nas aquisições mais
, não poderemos exigir-lhe a colaboração, redundante em s

11. Multiverso

ípio cosmológico, onde presume-se que nosso volume Hubble
é especial ou exclusivo. Nível II: Universos com diferent
aspecto da mecânica quântica é que certas observações
podem ser previstas absolutamente. Em vez disso, há uma s
ferentes. Tegmark argumenta que um multiverso de Nível III
contém mais possibilidades no volume do Hubble do que um m
s relações entre elas (denotadas por palavras adicionais)
são senão o que os matemáticos chamam de modelo teórico
entre elas (denotadas por palavras adicionais) não são se
o que os matemáticos chamam de modelo teórico-setorial, e
no entanto, diz que o conjunto das estruturas matemáticas
está nem bem definido e que admite apenas representações
nte as representações do universo descritas por programas
interrompidos, cujos bits de saída convergem após o tempo
s o tempo finito, embora o próprio tempo de convergência
seja previsível por um programa de paragem, devido à inde
os, atraídas pela gravidade ou por alguma outra força que
entendemos, colidem. Este contato repetido dá origem a exp
em relação ao cenário de SNCI é que agora as mutações
são aleatórias mas propositais. (KINOUCHI, 2013)
atemáticas. Tegmark escreve que: A matemática abstrata é
geral que qualquer Teoria de Tudo (TOE), que é definível
acreditam que existem todos os mundos possíveis e que são
reais como o mundo em que vivemos (uma posição conhecida
ficadas em uma escala muito pequena, ou nosso universo pode
mente ser localizado em um objeto dinâmico (3 + 1), um D3-b
ariam mais presentes no Multiverso. Parte se de um universo
, para um complexo. Seleção Natural Cósmica com Inteligê

12. Espiritualidade baseada em evidências

ulo 20, mas muitos ainda se apegam absurdamente a ela. Isso
quer dizer que a natureza mais efêmera da realidade revela
oderna implique necessariamente realidades espirituais, mas
deveria nos tornar mais abertos a elas? Por que tantos cont
de energia. Por mais que procurem, os físicos simplesmente
conseguem chegar a um ?material? fundamental do qual essa r
ental do qual essa realidade é realmente feita, pelo menos
um com o qual todos possam concordar. As teorias mais promi
ente a isso o fato de que a física quântica provou ação
local à distância e que a consciência é instrumental em
abrir mão? É pura arrogância moderna, que alguns de nós
podem admitir que as tradições espirituais estavam em alg
odo, mesmo quando as ridicularizamos e descartamos? Por que
podemos dar uma olhada sóbria e baseada em evidências par
bilidades tão expansivas e significativas. Isso por si só
é motivo suficiente para aceitá-los como reais, mas não
não é motivo suficiente para aceitá-los como reais, mas
deveria ser mais um motivo para pelo menos considerá-los?
a de que qualquer coisa que nos agrade deve ser falsa? Isso
é apenas um viés igualmente irracional, mas infinitamente
o leve a que uma espiritualidade empírica seja reconhecida
como um pressuposto dogmático padrão, como o materialismo
ências de fenômenos espirituais em seus próprios termos,
para o beber Kool-aid ponto de credulidade, mas apenas ao p
Finalmente, mesmo de uma perspectiva puramente pragmática,
é melhor oferecer uma alternativa espiritual moderada e in
s se envolvam em crenças espirituais, de qualquer maneira?
seria preferível que aqueles com inclinação espiritual t
bilidade, e você realmente tem que se perguntar, por que es
somos tão avessos a considerar as realidades que os fenôm
você realmente tem que se perguntar, por que estão somos
avessos a considerar as realidades que os fenômenos espiri
specialmente desconcertante quando a visão materialista é
sombria e essas outras possibilidades tão expansivas e sig
materialista é tão sombria e essas outras possibilidades
expansivas e significativas. Isso por si só não é motivo
alidade empírica como uma opção intelectual válida é o
fato de que a solidez do mundo material está rapidamente e
te em campos de energia. Por mais que procurem, os físicos
mente não conseguem chegar a um ?material? fundamental do q


13. Helenismo

Um exemplo de textos helenistas modernos: "
há provas para os deuses" Exceto que há provas reais para
o é uma coisa. E você é livre para discordar. Mas dizer ?
há prova de deus e deuses? ou ?não há nenhuma evidência
discordar. Mas dizer ?não há prova de deus e deuses? ou ?
há nenhuma evidência? é simplesmente falso. Os antiteís
ncia de deus? Provas empíricas e evidências científicas
são as únicas formas de prova disponíveis. E pensar que
rova disponíveis. E pensar que é, é bastante dogmático.
é porque não há nenhuma evidência material de que os de
is. E pensar que é, é bastante dogmático. Não é porque
há nenhuma evidência material de que os deuses realmente
Monte Olimpo físico na Grécia que significa que os deuses
existiram e/ou foram refutados. Existem várias hipóteses
óteses helenísticas modernas sobre isso, vindo dos deuses
queriam que os humanos encontrassem no futuro eles estavam
. Existem várias outras hipóteses. Mas continuar dizendo "
há evidências empíricas para os deuses" é muito dogmát
incipalmente se você acha que isso significa que os deuses
existiram e não existem. Sobre o todo "se os deuses são r
ocê acha que isso significa que os deuses não existiram e
existem. Sobre o todo "se os deuses são reais porque os hu
em. Sobre o todo "se os deuses são reais porque os humanos
têm o DNA deles", podemos entender que os deuses existiam
o e tudo acontecia no nível divino, ou mesmo que os deuses
facilitariam para os humanos encontrarem seu DNA dentro dos
muitas coisas sobre oceanografia e sobre animais e plantas.
podemos saber com certeza como é o DNA dos deuses. Precisa
encontramos o DNA deles dentro de nós. Então, podemos ou
ter o DNA dos deuses dentro de nossos corpos físicos, porq
r o DNA dos deuses dentro de nossos corpos físicos, porque
coletamos uma amostra do DNA dos deuses. Simples assim. E t
os uma amostra do DNA dos deuses. Simples assim. E também,
podemos esquecer que o DNA dos deuses pode ser como a cente
preciosas por meios gemológicos. Pode ser assim também. E
podemos dizer com certeza se os mitos realmente não aconte
ém. E não podemos dizer com certeza se os mitos realmente
aconteceram em nosso mundo ou se aconteceram em outro unive
niverso ou dimensão. É tão simples. E a mitologia antiga
é o mesmo que a cultura pop moderna. Acho que não preciso
antiga não é o mesmo que a cultura pop moderna. Acho que
preciso escrever sobre isso porque já temos várias explic
s várias explicações sobre por que as mitologias antigas
são iguais à cultura pop moderna. Portanto, há uma difer
smo que alucinações e psicoses, como alguém com autismo,
são a mesma coisa. E acho que mais pessoas aqui também sa
Portanto, os antiteístas devem parar de dizer "os teístas
podem provar a existência de seus deuses" ao mesmo tempo e
das as evidências que mostramos a eles para nossos deuses.
há problema em ser ateu, seja qual for a definição do gr
ntra mim." "Obrigado deuses olimpianos do Olimpo Divino por
serem como os vossos eus humanos e tão pouco como vocês s
erdoe por tudo Zeus, sempre vou permitir você me acalmar e
me deixar nervoso. E eu sempre vou fazer o meu melhor por v
e os humanos e interagindo fisicamente com os humanos." "Eu
tenho medo de Zeus, nem dos deuses olimpianos, nem do Olimp
pessoas neste mundo que tem origem divina sim." "Os deuses
se importam com matadores de deuses pois eles não podem ma
s deuses não se importam com matadores de deuses pois eles
podem matar os deuses, os deuses não conhecem a morte, os
s de deuses pois eles não podem matar os deuses, os deuses
conhecem a morte, os eus divinos dos deuses não podem morr
os deuses não conhecem a morte, os eus divinos dos deuses
podem morrer e tão pouco serem mortos, o mesmo para todos
es tendo origens divinas, conexão divina, e contato divino
é a mesma coisa que se dizer "filho dos deuses" sem nenhum
isa que se dizer "filho dos deuses" sem nenhum dos três." "
destrua tuas origens divinas, tua conexão divina, nem teu
sico." "Zeus e deuses olimpianos, muito obrigado por vocês
serem como os vossos eus humanos na mitologia e na cultura
liz em saber que os deuses da vida real e os deuses divinos
são como os deuses da mitologia e tão pouco como os deuse
nimigos dos mesmos, e até mesmo vírus, IA, formas de vida
-biológicas, formas de vida extraterrestre, e formas de vid
, divinas, místicas, mitológicas, e mágicas." "Os deuses
são extraterrestres, porque este planeta aqui, o planeta T
ta aqui, o planeta Terra, é dos deuses." "Talvez os deuses
devam serem vistos como uma espécie, mas sim como seres di
o como um só. Apesar do Deus Cristão, o Deus Abraãmico,
ser o mesmo que o Deus Divino, o Divino em si, e Deus em si
s deuses olimpianos te amam, e os deuses divinos te amam." "
perca a tua conexão e contato com os teus deuses por causa
líticos." "Zeus, os deuses olimpianos, e os deuses divinos
me ensinaram a guardar ódio nem rancor dentro de mim ou de
m a ser humilde, misericordioso, e simples. E a perdoar e a
arrumar confusão nem problemas e sempre tentar desescalar
tar desescalar confusões e problemas." "A política humana
é a mesma que a política divina, a política dos deuses."
os querem que este mundo se torne." "Os matadores de deuses
podem matar deuses, eles apenas se matam, deuses não conhe
euses não podem matar deuses, eles apenas se matam, deuses
conhecem a morte." "Apoiar a Ucrânia? Apoiar a Rússia? Ap
itar o resto da eternidade com você no Olimpo Divino." "Eu
vou mais te machucar Psique, eu, Theiotitus, te amo e eu qu
guém ter uma morte. E muito mais ainda obrigado por vocês
conhecerem a morte." "Realmente, não dá para comparar e e
a obrigado por vocês não conhecerem a morte." "Realmente,
dá para comparar e equiparar os deuses divinos e os deuses
melhor nos mesmos." "Eu te amo muito Zeus, e eu sei que eu
devia ficar nervoso por causa de operações psicológicas
ológicos e os efeitos físicos que eles têm sobre nós. E
o que está além disso. Isso é bastante comum para alguns
es neurais", enquanto as atividades neurais por trás disso
são tudo. Seria o mesmo que dizer que vivemos em uma Matri
física. Evidências científicas e evidências empíricas
são os únicos tipos válidos de evidências existentes. T
errado. Antiteísmo, neopositivismo e filosofia analítica
são diferentes de neopentecostalismo, jihadismo, talibanis
s assim. Antiteísmo, neopositivismo e filosofia analítica
são diferentes de neopentecostalismo, jihadismo, talibanis
damentalismo religioso. Pode-se dizer que é bom ser ateu e
acreditar em deuses, de fato não há problema nisso. Mas d
zer que é bom ser ateu e não acreditar em deuses, de fato
há problema nisso. Mas dizer "não há evidências para de
itar em deuses, de fato não há problema nisso. Mas dizer "
há evidências para deuses", "se deuses são reais, por qu
is e ciências empíricas podem determinar o que é real ou
" está errado. "não há evidências de deuses" Exceto que
icas podem determinar o que é real ou não" está errado. "
há evidências de deuses" Exceto que existem evidências r
ê pode discordar deles e tentar refutá-los. Mas dizer que
há evidências é simplesmente errado. "se os deuses são
ado. "se os deuses são reais porque coisas ruins" Acho que
preciso escrever sobre isso. Existem várias respostas teol
e as ciências empíricas podem determinar o que é real ou
" Essas noções estão erradas. Evidências científicas e
erradas. Evidências científicas e evidências empíricas
são os únicos tipos de evidências válidas que existem.
s cordas, metafísica, números complexos, multiverso, etc.
são reais porque não há evidências científicas/empíri
números complexos, multiverso, etc. Não são reais porque
há evidências científicas/empíricas para eles. Portanto
as/empíricas para eles. Portanto, está errado. E também,
apenas as ciências naturais e as ciências empíricas pode
iências empíricas podem determinar o que é real ou o que
é, as ciências sociais, as ciências políticas, as ciên
ue o antiteísmo, o neopositivismo e a filosofia analítica
são diferentes do neopentecostalismo, jihadismo, talibanis
o, os jihadistas do ateísmo e os talibanistas do ateísmo.
há problema em ser ateu. Mas ser antiteísta e continuar f
tornarem antiteístas é simplesmente errado. O antiteísmo
é diferente do fundamentalismo religioso. E os antiteísta
diferente do fundamentalismo religioso. E os antiteístas
são diferentes dos fundamentalistas religiosos.
dos deuses, pois encontramos o DNA deles dentro de nós. En
, podemos ou não ter o DNA dos deuses dentro de nossos corp
mundo ou se aconteceram em outro universo ou dimensão. É
simples. E a mitologia antiga não é o mesmo que a cultura
ias exatas refutaram as ciências soft", etc. E os deuses es
em toda parte e aqui e agora, eles estão dentro e fora do
tc. E os deuses estão em toda parte e aqui e agora, eles es
dentro e fora do universo em que vivemos, e há muitas hip
o Olimpo Divino por não serem como os vossos eus humanos e
pouco como vocês são retratados pela cultura popular huma
ovas o suficiente de que os deuses existem sim e que eles es
aqui e agora e em todos os lugares, assim como dentro e for
ecem a morte, os eus divinos dos deuses não podem morrer e
pouco serem mortos, o mesmo para todos os seres divinos, se
de pessoas na Internet que nem se preocupam com você e que
pouco te conhecem." "É claro que os deuses existem, e que
te conhecem." "É claro que os deuses existem, e que eles es
aqui e agora e em todos os lugares, dentro e fora do nosso
e os deuses divinos não são como os deuses da mitologia e
pouco como os deuses da cultura popular." "Zeus nunca faria
na." "Deus e os deuses são como um só. Apesar do Deus Cris
, o Deus Abraãmico, não ser o mesmo que o Deus Divino, o D
ter, assim como até mesmo origens divinas, é tudo uma ques
de querer e ter predisposição para isso." "Talvez todos n
os nós e tudo tem a centelha divina." "Os deuses divinos es
dentro e fora de nós, e também os deuses divinos estão a
estão dentro e fora de nós, e também os deuses divinos es
aqui e agora e em todos os lugares, dentro e fora do nosso
m as leis da biologia e com o leis da física?. Claro que es
além da biologia e da física e só podemos estudar os efe
as podem determinar o que é real ou não" Essas noções es
erradas. Evidências científicas e evidências empíricas
prova de deus e deuses? ou ?não há nenhuma evidência? é
mente falso. Os antiteístas adoram tagarelar sobre ?fatos?
sicos, porque não coletamos uma amostra do DNA dos deuses.
assim. E também, não podemos esquecer que o DNA dos deuse
o ou se aconteceram em outro universo ou dimensão. É tão
. E a mitologia antiga não é o mesmo que a cultura pop mod
provar a existência de seus deuses" ao mesmo tempo em que
mente ignoram e descartam todas as evidências que mostramos
lugar?" Eles me ensinaram a ser humilde, misericordioso, e
. E a perdoar e a não arrumar confusão nem problemas e sem
ismo, jihadismo, talibanismo e fundamentalismo religioso É
assim. Antiteísmo, neopositivismo e filosofia analítica n
e tentar refutá-los. Mas dizer que não há evidências é
mente errado. "se os deuses são reais porque coisas ruins"
s afirmam ser sobre a razão e a lógica ao mesmo tempo que
mente ignoram e descartam todos os argumentos e críticas co
ontinuar forçando as pessoas a se tornarem antiteístas é
mente errado. O antiteísmo não é diferente do fundamental

14. Escalafrão

tenta subir num pé de fruta de forma tão desajeitada que
consegue o seu intento, pois mais simples que possa parecer
Aquele que tenta subir num pé de fruta de forma
desajeitada que não consegue o seu intento, pois mais simp
tão desajeitada que não consegue o seu intento, pois mais
que possa parecer aquele ato, esse é um escalafrão

15. Querer não é poder

o de ter vontade em achar um emprego. Querer não é poder, ‎
assim de quem quer é só ir lá e fazer, se você não tiv